Pensava ela ter o poder de voar e por isso voava. Olhava tudo de cima e nada o que acontecia na terra, lhe dizia respeito. Claro que com alguns acontecimentos mais graves ela se compadecia, mas de resto, nada lhe afetava. Vivia só, ela era pertencida pela solidão e nada fazia contra isso. Mesmo porque desconhecia o prazer da companhia.
Tinha uma vida bem normal, comia o que fora de costume comer, bebia tudo o que apreciava, mesmo que fizesse mal, não se importava, a menina era dada aos pequenos e delicados prazeres da vida.
Num dia de chuva, com trovões e tudo mais, a menina sentiu medo. Só não sabia o que fazer com ele. Pensou que pudesse estar doente, e ficou! Caiu de cama, muitos graus de febre, alucinações e desespero. Morreu!
sábado, 26 de junho de 2010
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